Ferramenta do WhatsApp Business como modelo de gestão

Olá minhas queridas e meus queridos, tudo bem? A dica de hoje vai para geral, ou seja, qualquer um que utilize o celular como ferramenta de trabalho! Bem, esses dias eu instalei o WhatsApp Business, ou, WhatsApp para negócios e muita gente que me mandava mensagem e recebia uma outra mensagem automática ficou curioso (a) e me perguntou do que se tratava.

Então, como sempre passo dicas interessantes para vocês, segue mais uma: delimitação de horários para os seus clientes.

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Independente do ramo que você exerça, eu penso que seja necessário sempre dar um retorno aos clientes e possíveis clientes, com isso, esta ferramenta surge para auxiliar o seu horário de funcionamento. Ou seja, você delimita o horário de funcionamento de sua empresa, horário de almoço, horário de encerramento das funções na semana, bem como se trabalha ou não aos finais de semana.

Após os horários delimitados, você consegue escrever uma mensagem automática, tanto para dar boas-vindas, como para avisar que naquele momento não está trabalhando, contudo, não deixa o cliente sem resposta e avisa que em breve retomará o contato.

Desta forma, o WhatsApp Business é um aplicativo dedicado para Android, que é gratuito para download, e foi desenvolvido para atender as necessidades de uma pequena empresa. O WhatsApp Business facilira a interação com os clientes, fornecendo ferramentas para automatizar, classificar e responder rapidamente as mensagens.

Nele, você cria um perfil comercial, com informações úteis para seus clientes, como seu endereço, descrição de sua empresa, endereço de e-mail e website. Ainda existe disponível o meio de organização de seus clientes, por meio de etiquetas, bem como a estatística de fluxos, ou seja, você fica por dentro da quantidade de mensagens enviadas com sucesso, as que forma entregues e lidas!

Este serviço está disponível apenas para Android e eu, até o momento, estou gostando bastante da sua funcionalidade. Todo profissional necessita se reciclar e implantar ferramentas de gestão que venham para ajudar em seu processo produtivo. Depois me falem o que acharam e comentem sua experiência.

Se conhece alguém que ainda não sabe desta ferramenta, aplica a lei da ajuda voluntária e marca na publicação. Pode ter certeza, a ajuda gratuita sempre volta em dobro para você! Uma ótima semana!

Foto com óculos

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Até breve!

 

Novas tendências do curso de Direito x vida social

Oi gente, tudo bem com vocês? Respondendo às inúmeras dúvidas que recebo de colegas advogados, estudantes do curso de Direito, bacharéis e até pessoas que estão pensando em entrar no Direito, resolvi escrever esse artigo.

Lembrando que, aqui vão as minhas percepções de mercado, meus anseios e dúvidas e minha vivência. Por isso, este artigo possui uma didática meramente pessoal!

Então, vamos ao que interessa!

Primeira dúvida frequente: vale a pena prestar o exame de ordem antes mesmo de se formar? Olha, essa questão é realmente muito pessoal, eu apenas posso mencionar as minhas escolhas. Então, eu decidi fazer o exame após a conclusão do curso, pois em 2 semestre cursei 21 disciplinas, incluindo monografia e estágio, para terminar logo a faculdade.

Todavia, creio que se o estudante se organizar, a melhor coisa a ser feita é prestar o exame de ordem antes do término do curso, pois ficará com menos uma obrigação.

Mas, Lorena, e se eu não passar de primeira? Gente, isso não é uma regra, você não deve e nem pode se comparar a ninguém! Eu quase fico louca, pois me espelhei muito no meu irmão que passou de primeira. Para mim foi bom, pois inclui metas e consegui passar de primeira, porém, pode ser que você não funcione assim.

Então, se você vai passar de primeira, segunda, terceira ou vigésima vez, isso não importa, o que deve ser importante é que você está focado, dando o seu melhor! Não desistam, plantem o agora para colher no futuro…

Segunda dúvida que me perguntam sempre: me formei e agora? Pois é! Fiz uma pesquisa bem rápida e vi que hoje existem mais de 1 milhão (isso mesmo), 1 milhão de advogados. Ao passo que escrevo esse artigo devem estar recebendo a carteira de ordem mais milhares.

Aí surgem as dúvidas: o que eu vou fazer? Primeira coisa importante, faça uma análise se você realmente tem o perfil para advogar, percebeu que sim, passe a pergunta seguinte: quero trabalhar para um escritório ou montar o meu?

Bem, é importante perceber que cada pessoa possui um perfil empresarial, muitos querem apenas advogar, sem se preocupar com os problemas gerenciais, estratégicos e financeiros! Ok, não vejo nenhum problema com isso, pelo contrário, é necessário esse perfil empresarial, pois são aquelas pessoas que tocam as petições, gostam de ficar dentro do escritório, analisar processo, dentre outros.

Se você se enxerga neste perfil, batalhe para entrar em um bom escritório, que possa aprender, ao invés de pegar teses prontas. Penso que o mais importante é cada um aprender e ter a autonomia de criar novas defesas.

Se você não se enxerga nesse perfil, mas gosta de não ter preocupação em pagar funcionário ao final do mês, de fechar balanço semanal, de contar prazo, analisar processo, você pode se identificar com o advogado externo. Aquele que faz audiências, diligências, corre atrás de novos clientes. Esse perfil é um pouco mais dinâmico e é bem necessário que haja uma empatia com o tratar com o público.

Eu vejo como necessário gostar de conversar, ter boa oratória, ser destemido… Muito provavelmente será você que irá defender o cliente em audiência, falará com magistrados, funcionários de varas, dentre tantas outras atribuições.

Mas se você nem se vê dentro de escritório de terceiros e nem como advogado externo, é bom pensar que você pode ser um advogado autônomo e empreendedor! Dentro da minha experiência, esse é um dos perfis mais desejados e procurados. Todavia, nem tudo são flores!

Esse perfil empreendedor requer muito estudo, capacitação e novas técnicas. É crucial entender que a advocacia possui outros parâmetros, que quem quer empreender e advogar sozinho precisa ter todos os atributos em um só. Como assim, Lorena?

Tenha em mente que de início você irá buscar clientes, sem ferir o Código de Ética (coisa que não é de outro mundo), fará reuniões, com isso terá que possuir um local para atender os clientes, mas calma, não necessariamente você precisará obrigatoriamente de um escritório. Hoje existem coworking, parcerias jurídicas e outros meios para conseguir iniciar na advocacia.

Na reunião, você terá que suprir as necessidades dos seus clientes, em termos jurídicos (ai vem o dilema: cobrar ou não consulta? Fica a seu critério), demonstrar conhecimento no problema para fechar a demanda. Conseguindo fechar o negócio, será necessário precificar o seu serviço, ou seja, valorar o seu trabalho.

Infelizmente não estudamos isso na faculdade, eu tenho uma bagagem melhor, pois fiz Administração de Empresas como primeiro curso. Enfim, mas analisando os advogados que não possuem essa dinâmica, existe uma forma de pelo menos ter uma ideia de preço: a tabela da OAB.

Depois, você acaba entendendo que será necessário fazer uma tabela para cada caso, pois existe a hora trabalhada. O que é isso, Lorena? Será todo o esforço, estudo, dedicação que você irá gastar com aquele cliente e aquele caso. As idas ao Fórum, diligências, audiência, acompanhamento processual, resposta ao seu cliente, ou seja, o preço não deve ser cobrado apenas baseado na tabela de honorários da OAB.

Além disso, é necessário que você saiba O SEU PREÇO! Quando você agrega valor ao serviço, tenho certeza que seu cliente não irá barganhar o valor cobrado. E se isso acontecer, vai por mim, é melhor “perder” um cliente e ganhar sua paz de espírito!

O que hoje tem que ser entendido de uma vez por todas, é que o advogado recebe por suas demandas, não sendo compatível trabalhar sem valor de entrada, haja vista que só para entrar com uma ação é necessário fazer reuniões com o cliente, a peça processual, acompanhamento, diligências, audiências e acompanhamento até, pelo menos, a sentença.

Sendo assim, valorizem-se! Mas como eu disse antes, isso é de cada um. Aqui é apenas minha percepção, até porque, eu continuo com meu propósito de pegar pelo menos uma causa por ano gratuita, quando vejo que o cliente não possui condições!

Enfim, ultrapassado o item preço, vamos para algumas outras etapas que o advogado autônomo deverá seguir. Fazer a peça inicial, saber protocolar corretamente no sistema (para isso será necessário possuir a carteira com o token – isso é cobrado a cada 3 anos a renovação! Agora vocês irão começar a entender o porquê de não devermos trabalhar de graça), acompanhar o andamento processual, avisar o seu cliente da audiência, avisar novamente quando a audiência estiver próxima, caso não haja acordo na audiência de conciliação, analisar se será necessária uma audiência de instrução (e aqui você precisa estar preparado para fazer perguntas), é necessário acompanhar se os pagamentos de suas demandas estão sendo depositados nos dias corretos, fazer contrato de prestação de serviços, procuração, participar de eventos voltados à advocacia, fazer cursos de qualificação, fazer uma Especialização, quem sabe um Mestrado.

Ufaaaaaaaa!!!! Isso são apenas algumas atribuições do advogado, lembrando que existe a parta burocrática: acompanhar prazo, ir despachar com juiz, peticionar, buscar uma logomarca, um nome, um site, um blog (???), fazer a parte de papelaria (pois seu cliente precisa lhe ver), pagar energia, aluguel, mobiliar o escritório, comprar roupas adequadas (aqui peço que não me condenem, cada um com seu estilo, mas o que eu sempre falo: se eu sou um advogado tributarista, preciso possuir alguns atributos que talvez um advogado que atua para Reclamante não precise, pois dependendo do modo que converse e se vista, poderá assustar seu cliente. É gente, advogar na seara trabalhista é renovador, ali você consegue realmente ver a vivência de pessoas que muitas vezes não possui dinheiro para comer, enfim, outra discussão).

Bem, existem outras formas de adentrar no ramo jurídico, uma delas é fazer parte de uma Comissão da Ordem: lembrando que isso é um trabalho VOLUNTÁRIO, que eu particularmente admiro muito quem realiza de forma verdadeira.

Outra maneira que vem sendo muito difundida é advogar em parceria, ou seja, algumas questões que você não domina, mas conseguiu um cliente, você faz em conjunto com algum advogado mais experiente (é, esse ponto eu sempre falo: não adianta você querer ser bom em tudo e acabar perdendo uma ação importante por não saber o rito processual). Outra dica valiosa: se decidir advogar em parceria, NÃO ESQUEÇAM DE CONFECCIONAR CONTRATO COM O OUTRO ADVOGADO! Acham que não? Pois existe, e muito, advogados que se acham muito espertos e não repassam os percentuais acordados. O que fazer? Se tiver o contrato – EXECUTA sem pena! (não confiem tão fácil assim das pessoas, quando denota dinheiro e poder, muitos se TRANSFORMAM).

Também existem software jurídicos que auxiliam nas tarefas diárias: com contagem de prazo, armazenamento de documentos, interligação entre os advogados do caso, e muito mais ferramentas.

Outro ponto importante: escrever ou não escrever artigos? Bem, isso é algo muito pessoal, mas, como me mandam muitas dúvidas a respeito disso, eu opino que SIM. Escrevam nas áreas de atuação e que se sentem mais confiantes, se não querem escrever sozinhos, convidem uma outra pessoa para dividir o artigo, ou seja, em coautoria.

Eu mesma estou sempre à disposição para escrever sobre tudo, só basta um convite e estudar sobre o tema: fica a dica!

Agora vou adentrar um pouco em relação à Administração de Empresas, ou seja, algumas técnicas que precisam ser desenvolvidas e que, inclusive, já mencionei em um artigo anterior, chamado: O Processo de Coaching na carreira jurídica: foco, crescimento e sucesso (https://lucenatorres.jusbrasil.com.br/artigos/348388256/o-processo-de-coaching-na-carreira-juridica-foco-crescimento-e-sucesso).

É que, é necessário entender que um escritório de advocacia não é apenas um escritório, e sim, uma empresa. Empresa esta, que necessita definir metas, planejamento, estratégias, missão, visão, valores. Parece bobagem não é? Mas não é!

Assim, seguem alguns pontos “básicos” mencionados no artigo do processo de coaching x carreira jurídica, que fazem toda a diferença:

  • Defina seu Nicho de mercado;
  • Persona/Público Alvo;
  • Valor;
  • Preço;

Depois deste passo-a-passo, é necessário entender o porquê da importância destes pontos. Ora, nos tempos atuais o advogado que não se especializa, ou seja, que não tem diferencial, será apenas mais um na multidão.

Definir seu Nicho de mercado é saber qual área você quer atuar, seu segmento, e isso engloba além de escolher ser advogado civilista, que este seja especialista em divórcio, por exemplo, ou em contratos bancários. O mundo do direito é muito amplo para você querer ser expert em todas as áreas, e isso é apenas uma visão minha, nada contra quem entende um pouco de tudo.

Com o Nicho desenvolvido, passamos para a ferramenta que define a Persona, ou seu Público Alvo. Desta forma, ficar por dentro de quais necessidades o segmento que você irá atuar precisa, sua classe econômica, social, por onde eles andam. Depois disso, você investe no Marketing focado.

Desta feita, agregue valor ao seu produto, dê retorno ao cliente, para então passar à estratégia de preço. Defina o preço dos seus honorários! Sei o quão difícil é isso, pois não sabemos valorar nosso mérito.

Por último, analise as Metas, estabeleça metas que serão atingíveis. Ser rápido na solução da demanda? Sim, mas com zelo naquilo que é importante ao seu consumidor. (TÔRRES, Jusbrasil, on line)

Em outras perspectivas, vou analisar um pouco as tendências jurídicas, áreas de atuação, mercado. Já sabemos que precisamos ter algum diferencial, assim, chega o momento de analisar quais áreas poderão ser mais procuradas mais à frente.

É notório que em novembro a Reforma Trabalhista entrará em vigor, então, quem atua na área do Direito do Trabalho deverá estar afinado com as mudanças, que são muitas! Além disso, está sendo votada a Reforma Previdenciária (inclusive muito discutida, e não tem como não ser!), que será um outro ponto importante para ser estudado. Sem contar com a minha área de especialidade, Direito Ambiental, que muitas pessoas vendem o “pacote”, mas na verdade, nunca estudaram sobre o assunto.

Aqui são muitas as possibilidades, mesmo que o meio empresário brasileiro ainda seja muito atrasado, existem mudanças que serão necessárias para adequação ambiental e sadia qualidade de vida (mas isso é uma discussão que ficará para uma outra oportunidade).

Por fim, devemos lembrar que independente das escolhas que façamos, precisamos ter uma vida social. Eu mesma sei o quanto é complicado conciliar estudos, trabalho, viagens, projetos, escritório, empresa, clientes. Todavia, precisamos e devemos ter nossos momentos de lazer, além do mais, nesses momentos, para quem possui uma mente empreendedora, você poderá sempre estar unindo o lazer ao trabalho e fechando ótimos negócios. Espero que gostem do artigo e como sempre digo, me coloco à inteira disposição de vocês para auxiliar em alguma questão. Contem sempre comigo, forte abraço!

“Se realmente fizéssemos tudo que somos capazes, nós nos impressionaríamos gigantemente” – Thomas Edison

 

“Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor” – Walt Disney

 

https://lucenatorres.jusbrasil.com.br/artigos/497676747/novas-tendencias-do-curso-de-direito-x-vida-social

 

 

DICAS ADVOGADA (O) EM INÍCIO DE CARREIRA #2

Como prometido, segue mais uma dica para quem está iniciando a carreira jurídica. Aquele tão sonhado momento em que você conseguiu definir seu nicho de mercado, seu público alvo, conseguiu a captação do cliente, e chega a hora de falar seu preço.

Muitos não conseguem ser firmes nesse momento e acabam prejudicando bastante a negociação. Se você conseguiu passar a mensagem correta ao cliente, sanou suas dúvidas e agregou valor, seu preço será algo que poderá até ser discutido, mas não desvalorizado.

Agregue valor ao seu produto, dê retorno ao cliente, para então passar à estratégia de preço. Defina o preço dos seus honorários! Sei o quão difícil é isso, pois não sabemos valorar nosso mérito.

Quando você passa valor, ou seja, se coloca no lugar do cliente, transmite valores, se aproxima do problema e da dor do cliente e demonstra como vai fazer para conseguir êxito no processo, o preço já estará embutido nessa equação.

Uma forma de definir o preço da demanda é esclarecer qual será o horário disponibilizado para funcionamento da consultoria no caso em concreto, o empenho e sempre procure se basear pela tabela de preços disponibilizada pela própria OAB. Cada estado dispõe de sua tabela específica, que servirá de base para a cobrança do valor, podendo ser acertado um preço um pouco mais baixo, inclusive, com parcelamento desse.

É importante se adaptar às mudanças sem deixar que elas façam com que você se desvalorize no mercado!

Próxima postagem trarei dicas de como ser um diferencial na sua carreira.

#lucenatorresadvocacia #assessoriajuridica #consultoriajuridica #assessoriaambiental #direito #direitocivil #direitodoconsumidor #direitoambiental #direitomaritimo #direitoaduaneiro #marketing #administração #advogada #oab #oab/ce

 

 

Dicas para advogados em início de carreira

Eu como advogada em início de carreira já passei por algumas situações de muito aprendizado. Quem me segue já deve ter percebido que passei por alguns escritórios nessa minha trajetória, tanto como estagiária, tanto como advogada. Também passei por alguns órgãos públicos!

Sempre surgiam aquelas velhas promessas, de participação no PL do escritório, como Participação em Cargos e Carreiras, abertura de cédulas na minha área de especialização – Ambiental, como tantas outras. Contudo, sempre ficava na “promessa”.

Foi então que decidi me aventurar na jornada de advogada autônoma, desde então li muito sobre marketing, marketing jurídico, estratégias, captação de clientes, código de ética, ferramentas de gestão e muito mais. Como sou Administradora de empresas já possuo uma bagagem gerencial, administrativa, financeira e organizacional que me ajuda bastante no dia-a-dia do gerenciamento de um escritório, clientes, prazos, peticionamento, reuniões…

Desta forma, resolvi passar algumas dicas para os jovens advogados, assim como eu, conseguir adentrar nesse tão competitivo mundo jurídico. Que acreditem, existe uma infinidade de oportunidades para aqueles que ingressam na advocacia solo, ou, em sociedade. Além disso, o conhecimento deveria ser partilhado!!! Esse é o meu entendimento de mundo e de vida!

A primeira dica é sobre como definir seu público alvo e nicho de mercado:

Definir seu nicho de mercado é saber em qual área você quer atuar, seu segmento, e isso engloba além de escolher ser advogado civilista, que este seja especialista em divórcio, por exemplo, ou em contratos bancários. O mundo do direito é muito amplo para você querer ser expert em todas as áreas, e isso é apenas uma visão minha, nada contra quem entende e atua em um pouco de tudo.

Com o nicho desenvolvido, passamos para a ferramenta que define a persona, ou seu público alvo. Portanto, ficar por dentro de quais necessidades o segmento que você irá atuar necessita, sua classe econômica, social, por onde eles andam. Depois disso, você investe no marketing focado.

Próxima postagem trarei dicas de como demonstrar o seu valor, colocar seu preço, cobrar os honorários.

 

 

 

 

 

O Processo de Coaching na carreira jurídica: foco, crescimento e sucesso

Bem, hoje abordo um tema que está em alta – o coaching! Não me atreveria em adentrar à um assunto do qual eu não domino, isso jamais. O que me leva a escrever um pouco acerca do processo do coaching de carreiras, é que eu estou em processo de treinamento, vivendo a mudança.

Levando em consideração um resumo de 03 (três) linhas do que seria esse processo, podia me atrever em descrever de tal forma: “O Coaching de Carreira Jurídica ou coaching jurídico é um processo que auxilia o profissional da carreira jurídica a encontrar sua missão, sua verdadeira vocação dentro do vasto universo de possibilidades do mundo jurídico”.

Pois bem, é aí que entra o assunto chave do artigo, minha visão de profissional jurídica sendo treinada por um profissional capacitado e especializado em comportamento humano e gestão. Eu sou recém-formada, irei completar 01 (um) ano de advocacia efetiva, pois desde o meu primeiro dia de carteirinha / vermelhinha eu já fui à luta.

Nada fácil, mercado de trabalho competitivo, grandes escritórios, médios escritórios, pessoas aptas à ajudarem, outras nem tanto, enfim, vi que eu necessitava de um grande diferencial na minha carreira e foi então que o coaching entrou na minha vida.

Tive primeiramente que abrir minha cabeça, adotar práticas de advocacia modernas, a chamada “advocacia preventiva”. Que o cliente quer mesmo é ação e resultado, mas, dentro desse procedimento, também quer ser ouvido. Tolo é aquele advogado que acha que irá apenas peticionar e protocolar ações e acordo. O bom advogado mesmo tem que ouvir os apelos do seu cliente, sentir sua angústia, conseguir separar o emocional da razão e agir.

Nesse quesito eu agradeço por ter feito Administração de Empresas como minha primeira faculdade, pois me dá uma base inicial para desenvolver minha advocacia da forma como planejo: com diferencial de mercado!

Assim, seguem alguns pontos “básicos”, mas que fazem toda a diferença:

  • Defina seu Nicho de mercado;
  • Persona/Público Alvo;
  • Valor;
  • Preço;
  • Área de Atuação;

Depois deste passo-a-passo, é necessário entender o porquê da importância destes pontos. Ora, nos tempos atuais o advogado que não se especializa, ou seja, que não tem diferencial, será apenas mais um na multidão. Definir seu Nicho de mercado é saber qual área você quer atuar, seu segmento, e isso engloba além de escolher ser advogado civilista, que este seja especialista em divórcio, por exemplo, ou em contratos bancários. O mundo do direito é muito amplo para você querer ser expert em todas as áreas, e isso é apenas uma visão minha, nada contra quem entende um pouco de tudo.

Com o Nicho desenvolvido, passamos para a ferramenta que define a Persona, ou seu Público Alvo. Desta forma, ficar por dentro de quais necessidades o segmento que você irá atuar precisa, sua classe econômica, social, por onde eles andam. Depois disso, você investe no Marketing focado.

Desta feita, agregue valor ao seu produto, dê retorno ao cliente, para então passar à estratégia de preço. Defina o preço dos seus honorários! Sei o quão difícil é isso, pois não sabemos valorar nosso mérito.

Por último, analise as Metas, estabeleça metas que serão atingíveis. Ser rápido na solução da demanda? Sim, mas com zelo naquilo que é importante ao seu consumidor.

Noutro giro, neste novo método do coaching eu trabalhei aptidões existentes, que acabaram sendo diferenciais na minha carreira. No meu caso, fiz uma lista de mais ou menos 10 (dez) coisas que faço bem e 10 (dez) que via como um “problema” para o meu crescimento.

As primeiras (aptidões positivas), fiz um resumo para chegar à um número de 05 (cinco). O próximo passo foi entender como elas poderiam me auxiliarem na advocacia, e vi que meu “dom” em escrever seria fundamental para minha comunicação, tanto para juízes e magistrados, bem como para clientes e colegas de profissão.

Todos nós possuímos talentos e devemos aprimorá-los para nosso crescimento profissional e também pessoal.

Outro ponto importante é você desenvolver uma área que seja especialista, aquela que você mais domina, que tem prazer em estudar, que realmente tem facilidade. Você será conhecido por esta sua habilidade. Ouvi uma frase que jamais irá sair da minha cabeça: você será conhecido por sua especialidade, ninguém lembra do generalista!

Não adianta se aventurar em todas as áreas, é humanamente impossível ser bom em cível, trabalhista e previdenciário. E olhe que eu só citei 03 (três) áreas do Direito, sem esquecer que dentro destas, há uma enorme ramificação. Se posso dar algum conselho para quem está começando, seria pensar no que mais lhe faz bem, ou que traz dinheiro, seja lá o que te motiva, apenas foque!

O foco e planejamento são a chave para o sucesso! Planeje sua carreira, sua área de atuação. Tenha bons contatos na faculdade, com seus professores, colegas de trabalho e profissão. Confie neles e não tenha vergonha de tirar dúvidas e ajudá-los, o conhecimento é constante e não para.

O profissional de hoje tem que ser versátil, atender as demandas de pessoas físicas e jurídicas da mesma forma. Ser humilde quando não souber a resolução dos problemas (sim, nós somos humanos e não um computador pensante que sabe decorada todas as leis).

Pesquise advogados (as) de sucesso, o que fizeram para chegarem ao topo. Suas técnicas, e principalmente suas estratégias de marketing, isso é fundamental em tempos de competitividade acirrada e mercado de trabalho escasso. Desenvolva competências, se aperfeiçoem!

Outra dica de vida e do processo é saber quais os seus defeitos e melhorá-los. Parece bem óbvio, não é mesmo? Pois é, as vezes colocamos barreiras mentais que nos impede de seguirmos o caminho do crescimento. Acompanhe meu raciocínio: quem disse que para ser um profissional bem conceituado e de êxito é necessário ter um escritório jurídico? Não, não é mesmo! Você pode atender seu cliente de forma profissional e elegante em escritórios compartilhados. Se preferir, pode ir ao seu encontro, se for pessoa jurídica, faça uma visita em sua empresa. Tenha certeza, o empresário não tem muito tempo para se deslocar ao seu escritório, estacionar carro, pegar trânsito. Seja o diferencial! Não há motivo de se fechar no convencional, seja referência.

O caso acima é uma das queixas que percebo de alguns jovens advogados, inclusive era uma minha.

Tenha em mente que o bom advogado precisa ser profissional, eficaz, argumentativo, dentre outras habilidades. Não sendo necessário um local fixo para ser tudo isso e mais um pouco.

Nas referências seguem alguns sites que tratam melhor acerca do coaching jurídico, espero que possam ajudá-los na construção de suas carreiras. E para finalizar, indico o livro: “como fazer amigos e influenciar pessoas”. Tem disponível na internet e muda completamente a sua visão, seja lá qual for a sua área.

REFERÊNCIAS:

http://institutovirtue.com.br/coaching-carreira-juridica-bh/

https://www.sbcoaching.com.br/coaching/coaching-juridico

http://vivianesampaio.com.br/coaching-juridico-direito/

http://www.thaizavitoria.com/revista-advogados-coaching-para-advogados/

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA X ADVOGADA AUTÔNOMA

Você está com um problema jurídico e logo pensa: vou contratar um escritório de advocacia para sanar minhas dúvidas e resolver minha demanda!

Pois é! Esse é o pensamento da maioria da população. O que acontece é que, não desmerecendo os escritórios, pelo contrário. Existem sociedades sérias e muito profissionais.

O ponto alvo da discussão são os advogados (as) autônomos (as), que trabalham na maioria das vezes em parceria, e parcerias de longas datas, com amigos de faculdade, professores, profissionais gabaritados no assunto e inclusive, escritórios. E para completar, como não possuem uma estrutura física, como um escritório, que necessita pagar luz, água, impressora alugada, advogados empregados, secretária e ainda tirar o seu lucro, podem cobrar um valor acessível e justo dos seus clientes.

Um dos pontos mais relevantes entre se contratar um escritório de advocacia ou um advogado autônomo, sem dúvida será o custo benefício!

Ocorre que, os ganhos ao contratar um advogado autônomo não param por aqui. No escritório (e eu digo isso porque já passei por alguns), o que realmente conta é a produtividade, e eles não estão errados por isso, não é mesmo?

Precisam resolver os problemas de forma rápida e muitas vezes não conseguem dar ao cliente a atenção necessária para sua demanda.

Já o advogado autônomo, necessita passar confiança ao cliente, desde o primeiro encontro. Precisa conquistá-lo dia após dia! Não é uma regra, mas, aparentemente possui mais tempo para estudar o caso do cliente, juntamente com profissionais que ele julga importante e “experts” nos assuntos específicos.

Como dito anteriormente, não existem os custos fixos de um escritório, nem por isso irá tratar o cliente de forma abaixo do que eles merecem. Existem salas de reuniões que podem ser alugadas apenas para essas ocasiões e que não deixam nada a desejar aos grandes escritórios. Contam com aparato de secretária, café, água, ar condicionado, entre outros. Além disto, o advogado autônomo, na maioria das vezes (tiro por mim), gosta mesmo é de ir ao encontro do cliente, quando este é uma pessoa jurídica, para conhecer as demandas, problemas da empresa e já trabalhar em cima da advocacia preventiva.

Isso é a advocacia moderna! É necessário ter em mente que a profissão mudou, os anseios mudaram e o perfil do cliente também. Temos que nos adaptar e não mais focar em ficarmos sentados peticionando (em frente ao e-mail, apenas escrevendo), ou atendendo os chamados por e-mail ou telefone. Por que não fazer uma visita à empresa? De forma preventiva? Fazer balanços mensais das demandas e analisar o que a empresa mais necessita? Chegou o momento de estar sempre um passo à frente, se modernizar.

A verdade é que, é necessário incluir técnicas de administração de empresas para tocar os negócios jurídicos. Na atualidade, advogar virou um negócio, em que é imprescindível unir estratégias de outras áreas de atuação. Infelizmente, as faculdades e universidades não capacitam o profissional, estudante de direito, para saírem da faculdade e se sentirem aptos a receber um cliente, fazer entrevistas, cobrar por suas ações.

Sempre acreditei que seria necessário mais do que um Escritório de Práticas Jurídicas, ou outra nomenclatura que seja utilizada. Aprendemos bastante no estágio curricular e extracurricular, contudo, os escritórios não dão o suporte para treinar os estudantes, haja vista que, é mais interessante possuir advogados empregados do que um possível concorrente.

Por fim, tenha sempre em mente que a contratação de um bom profissional será decisiva para a resolução de sua demanda. Confie em quem está estipulando como seu patrono, tenha abertura para indagar questões, tirar dúvidas. Peça orientações de pessoas que já contrataram o advogado, pesquise um pouco da sua vida profissional, tenha vínculos.

Espero que o texto tenha sido esclarecedor. Estamos permanentemente em busca de melhorias para nossos clientes e associados. Deixe o seu comentário ou contribuição para o assunto.